quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O ESPÍRITO SANTO



Gênesis 1.2 é a primeira referência ao Espírito Santo. Em toda a Escritura vemos sua pessoa  abundante. O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade e possui todos os atributos divinos: Onipotência, (Rm 15.13) Onisciência, (Is 40.13,14) Onipresença, (Sl 139.7-10) Soberania,(Jo 3.8) Eternidade (Hb 9.14), etc. Ele é uma pessoa e não uma força ativa, energia ou influência, como desejam alguns. O Espírito Santo opera em todas as esferas: física, moral e espiritual.

1. O Espírito Santo tem personalidade


1.1 Ele possui intelecto, (1 Co 2.10-13) emoções, (Ef 4.30; Tg 4.5) e vontade. (1 Co 12.11)

1.2 Ele move pessoas (2 Cr 36.22; Ag 1.14)

1.3 Ele ensina e lembra (Jo 14.26)

1.4 Ele ordena. (At 8.29; 10.19,20; 13.2)

1.5 Ele testifica de Cristo. (Jo 15.26)

2. A operação do Espírito Santo na vida do pecador


2.1 Ele convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.7-11)

2.2 Ele opera a conversão (Jo 3.3.5; Rm 8.11)

3. Algumas ações do Espírito Santo na vida do crente:


3.1 É dado no ato da conversão (Pv 1.23; Ef 1.13).

3.2 Habita somente no crente. (Gl 4.6; Rm 5.5; 1Jo 3.24) O mundo não pode receber! (Jo 14.17)

3.3 Ele é o penhor (garantia) de nossa salvação. (2 Co 1.22; Ef 1.13,14)

3.4 Dá garantia de que somos filhos de Deus (Rm 8.16)

3.5 Não nos controla, mas guia-nos na verdade. (Jo 16.13; Rm 8.14; Gl 5.18)

3.6 Ele nos purifica (Rm 1.4; 1 Pe 1.2)

3.7 Ele nos santifica contra a natureza carnal (2Ts 2.13)

3.8 Abre nosso entendimento para compreender as Escrituras (1 Co 2.10)

3.9 Ele intercede e ajuda em nossas fraquezas. (Rm 8.26)

3.10 Capacita o crente para a obra de Deus. (At 13.2-4)

3.11 Fortalece o crente transformando-o a cada dia. (Ef 3.16-17; 2 Co 3.18)

4. Alguns nomes do Espírito Santo


4.1 Espírito de Deus – Ele executa a vontade divina. (Jo 1.1-5; Gn 1; 2.1-3)

4.2 Espírito de Cristo – Ele glorificar o nome de Cristo. (Jo 16.14)

4.3 Consolador – Do grego “paracletos” – significa alguém chamado para ficar ao lado de outrem para ajudá-lo em qualquer eventualidade. (Jo 14.16,17; At 9.31)

4.4 Espírito da Verdade – (Jo 16.13).

4.5 Espírito de Sabedoria e de Revelação – (Is 11.2; Ef 1.17; At 6.10)

5. A operação do Espírito Santo na Igreja


5.1 Na obra missionária (At 13.1-4)

5.2 No ministério da pregação – É necessário unção do Espírito para pregar a Palavra afim de que a mensagem não seja vazia, insípida e sem poder. Pedro pregou em Jerusalém com poder e assim os judeus foram convictos e se arrependeram de haver rejeitado e crucificado Jesus o Messias (At 2.37-41; 4.33)

5.3 Ele fala à igreja – At 15.28. Em apocalipse aparece 7 vezes a expressão “quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas” (2.7; 11, 17, 29; 3.6, 13, 22);

6. Alguns símbolos do Espírito Santo:


6.1 Fogo (ardor) – Refere-se a limpeza, purificação, zelo ardente (Is 4.4; Mt 3.11,12 Jr 20.9)

6.2 Vento – Simboliza soberania e obra regeneradora. (Ez 37.9; Jo 3.8; At 2.2)

6.3 Água – Fonte de água viva que inunda nossas almas purificando, refrescando, saciando a sede, e tornando-nos frutíferos. (Ez 36.25-27; Jo 3.5; 4.14; 7.38,39)

6.4 Selo – Como propriedade de Deus temos que conservá-lo até a sua volta. (Ef 1.13; 4.30; 2 Co 1.22; 5.5)

6.5 Azeite – No AT era usado para ungir reis e sacerdotes em Israel. (Sl 133.2) Ser ungido significa ser revestido de autoridade de Deus para determinada tarefa espiritual ou secular. (Sl 45.7); No NT quando alguém está enfermo deve chamar os presbíteros para unção e oração. (Tg 5.14,15)

6.6 Pomba – Fala de brandura, amabilidade, doçura, simplicidade e paz. (Mt 3.16; 10.16)

E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”(Efésios 5.18)

O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO


Através do Fruto do Espírito Santo o caráter de Cristo é novamente formado no homem. O pecado afetou consideravelmente imagem de Deus em nós levando-nos a produzir as obras da carne. (Efésios 2.2,3; Gálatas 5.19-21) Entretanto através do novo nascimento, Cristo é novamente formado em nós e assim somos transformados constantemente de glória em glória, crescendo na graça e no conhecimento de Jesus Cristo. (2 Co 3.17,18) A manifestação do fruto do Espírito Santo diz respeito à nossa santificação. (separação do pecado e consagração a Deus) É através da manifestação do fruto do Espírito Santo que a maturidade espiritual torna-se perceptível. Qualquer novo convertido pode manifestar fruto do Espírito Santo se a sua conversão for realmente autêntica.

Na Bíblia, em João 15.1,2 Jesus se expressou assim: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.” Ele usou a metáfora da videira para comunicar a necessidade de um relacionamento vital entre ele e o crente a fim de que haja a produção do fruto Espírito Santo. Esta é a maneira que evidencia que somos discípulos de Cristo. (Mt 7.16; 5.13-16) É através do fruto do Espírito Santo que Deus é glorificado em nossa vida, e assim muitos são abençoadas através de nosso bom testemunho. (João 15.8) A Bíblia declara que o fruto do Espírito Santo é o amor, o qual foi derramado por Deus em nossos corações (Rm 5.5) Lendo em Gálatas 5.22 verificamos que o fruto do Espírito pode se apresentar de 9 formas distintas:


Amor(gr. ágape) – É o amor divino para com a humanidade perdida. (Jo 3.16) É um amor imutável, sacrificial, espontâneo e que nos leva a amar até os próprios inimigos. (Mt 5.46,48)


Alegria (gozo)– é o amor exultante. É uma alegria constante na vida do crente, decorrente de seu bem-estar com Deus. Este amo se manifesta inclusive nas tribulações. (2 Co 7.4; At 13.52)


Paz– A paz é o amor em repouso. É uma tranqüilidade íntima e perfeita, independente das circunstâncias. Podemos desfrutar da paz em três sentidos: Paz com Deus (Rm 5.1; Cl 3.15); paz com o próximo (Rm 12.18; Hb 12.14) e a paz interior. A paz que guarda nossos corações e os nossos sentimentos em Cristo Jesus. (Fp 4.7) Os ímpios não tem paz! (Is 48.22)


Longanimidade (paciência)– É o amor que suporta a falta de cortesia e amabilidade por parte dos outros. (Ef 4.2; 2 Co 6.4) É a paciência de forma contínua. Paulo reconheceu a paciência de Jesus Cristo para com ele. (1Tm 1.16) Em 2 Coríntios 6.4-6 Paulo fala da muita paciência.


Benignidade –É uma forma de amor compassivo e misericordioso. É a virtude que nos dá condições de sermos gentis para com os outros, expressando ternura, compaixão e brandura. A benignidade de Deus na vida de Paulo impediu de o carcereiro de Filipos de suicidar-se. (Atos 16.24-34)


Bondade –É a prática do bem, o amor em ação. É ser uma bênção para os outros. (Rm 15.14) e alcança o favor de Deus (Pv 12.2). É o amor generoso e caridoso. Se antes fazíamos o mal agora Cristo nos capacita para sermos bons para com todos.


Fé –Não é apenas crer e confiar. É também ser fiel e honesto, pois Deus é fiel. (1 Co 1.9) Através desta virtude o crente se mantém fiel ao Senhor em quaisquer circunstâncias. Descobrimos se temos esta qualidade quando somos desafiados à infidelidade. É o amor em sua fidelidade a Deus. (1 Pe 1.6,7)


Mansidão –Virtude que nos torna pacíficos, com serenidade e brandura diante de situações irritantes, perturbadora e desagradáveis. Antes éramos agressivos e nos irritávamos com qualquer coisa que nos contrariava. Jesus falou para aprendermos a mansidão com ele. (Mt 11.29). Ele se conservou manso diante de seu traidor. (1 Pe 2.21-23), e curou a orelha do servo do sumo sacerdote que fazia parte dos que tinham ido prendê-lo. (Lc 22.51) É o amor submisso a Deus.


Temperança (Domínio próprio)– Deus respeita o nosso livre arbítrio e por isso não nos domina, mas nos guia na verdade. Além da orientação do Espírito Santo contamos com o domínio próprio que atua como um freio contra as paixões da carne as quais vão contra os propósitos de Deus para nossa vida. De vez em quando somos tentados, velhas paixões e coisas ilícitas podem bater à porta de nosso coração (1 Co 10.13 ;2 Pe 2.9) mas através dessa virtude o crente avalia e reconhece que a vontade de Deus é mais importante e assim ele é vitorioso. (Mt 10.37-39). É o domínio próprio que nos aperfeiçoa em santidade, por isso precisamos cultivá-lo (1 Co 6.12; 9.25) É o amor disciplinar de Deus. O domínio próprio envolve todas as áreas de nossa vida: os pensamentos, palavras e atos.


Conclusão: A Bíblia fala de diferentes níveis de frutificação: fruto (Jo 15.2a); mais fruto (Jo 15.2b); muito fruto (Jo 15.5,8) e o fruto permanente (João 15.16) Todos nós que já possuímos uma aliança com Deus fomos designados para darmos o fruto do Espírito Santo afim de que sejamos espirituais e não mais carnais. O caminho para a frutificação é ser sensível à voz do Espírito Santo em nosso interior. É Ele quem nos impulsiona a buscar a plena vontade de Deus para nossa sua vida. (Rm 12.1-2; 2 Co 7.1) Por sua vez a busca pela vontade de Deus envolverá o exercício de nossa fé (fidelidade) e esta opera a maturidade. (Hb 5.14)


Uma pessoa madura na fé experimenta o melhor de Deus, as coisas excelentes. Em Efésios 5.9,10 lemos: “Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade; aprovando o que é agradável ao Senhor. (Efésios 5.9,10). Vejamos a oração de Paulo pelos filipenses: “E peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento, Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo; Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.” (Filipenses 1.9-11) Este é o plano de Deus para a restauração do homem a fim de que este venha a cumprir o propósito para o qual foi criado: glorificar a Cristo.

“Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos.” (2 Timóteo 1.6)

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DONS DO ESPÍRITO SANTO


É a manifestação do Espírito Santo no crente, capacitando-o com poder para realizar uma tarefa segundo a vontade de Deus. A palavra “dons” vem do grego “charismata”, derivada da palavra “charis” que significa “graça.” São, portanto, dons pela graça de Deus e não algo que conseguimos ou merecemos.

Os dons espirituais são de grande valor e merecem um cuidadoso estudo bíblico para se evitar desordens na igreja que afete sua unidade. Eles proporcionam um conhecimento mais profundo de Cristo, e de toda a riqueza espiritual disponível para desempenho da missão que ele tem em nossa vida. Segundo a Palavra de Deus, conforme 1 Co 12.8-10 os dons do Espírito Santo são 9 e podem ser assim classificados:


DONS DE REVELAÇÃO (saber)– palavra de sabedoria, palavra de ciência e discernimento de espíritos.


DONS DE PODER (fazer):fé, cura e operação de milagres.


DONS DE INSPIRAÇÃO (falar):profecia, variedades de línguas.


DONS DE REVELAÇÃO


1.1 Palavra de sabedoria – É saber o que falar em determinada ocasião (solucionar um problema específico)é um fragmento da sabedoria divina dada ao crente. Não se trata de conhecimento humano ou inteligência. Exemplo: José (Gn 41.38,39); Salomão e as duas mães. (1Rs 3.16-28), Josué (Dt 34.9)

1.2 Palavra de ciência (conhecimento) – É uma revelação do que está acontecendo no momento. Não se trata de adivinhação, fenômeno psíquico ou telepatia e nem resultado de um profundo estudo teológico. Através desse dom a igreja tem acesso a fatos a respeito de pessoas, circunstâncias e de verdades bíblicas. É a penetração na ciência de Deus. (Ef 3.3-6). Exemplo: Eliseu (2 Rs 6.12); Aias (1 Rs 14.1-6); Em Atos 20.23 O Espírito Santo revelava a Paulo o que ia acontecer..

1.3 Discernimento de espíritos – É uma percepção sobrenatural para conhecer a natureza de uma atividade espiritual. Serve para combater as imitações, enganos e falsificações. (Ap 2.2; 1 Tm 4.1-4). Exemplos: o caso de Ananias e Safira (At 5.1-11), Elimas, o mágico (At 13.6-12) e da jovem possessa (At 16.17,18) Esse dom serve como um antídoto contra as heresias dos falsos mestres.


2 DONS DE PODER


2.1 O dom da fé – E a confiança em Deus de um modo sobrenatural. Manifesta-se somente em ocasiões especiais. Este dom movimenta os dons de cura e operação de milagres. (Mt 17.20) A pessoa sabe que Deus vai fazer o impossível, inclusive quando outros crentes ao seu redor não crêem. Esta fé dá autoridade diante de problemas como ocorreu com Josué. (Js 10.12) Elias (1 Rs 18.33-35) Estêvão (At 6.8)


2.2 Cura – É uma solução divina para amenizar o sofrimento humano. Todas as enfermidades estão sujeitas a cura divina. (Mt 10.8; Lc 4.18 19); O sacrifício de Cristo trouxe-nos perdão, libertação e cura (Is 53.4,5; Mt 8.16,17) . Ele delegou aos seus discípulos poder para curar enfermos em seu nome. (Lc 10.9,17; At 3.6,16; 9.34; At 19.11,12)


2.3 Operação de milagres (maravilhas) – É uma operação de poder que ultrapassa as leis naturais. Exemplo: (Êx 15.21,22) – a travessia do Mar Vermelho; (Mt 8.26) – Jesus acalma a tempestade; Jo 11.43 – Jesus cura um homem chamado Lázaro. A operação deste dom gera confiança e autoridade especial. (Mt 8.27)


3. DONS DE INSPIRAÇÃO


3.1 Profecia – O objetivo deste dom é falar aos homens em nome de Deus. Não pode ser confundida com pregação embora a pessoa possa profetizar enquanto prega. Seu objetivo é a edificação da igreja e está sujeito ao julgamento da mesma. Não é adivinhar a sorte, prever o futuro ou tornar realidade o desejo de alguém, para não se enquadrar na qualidade de falso profeta (Ez 13.3). Todos podem profetizar, porém no culto apenas dois ou três devem profetizar. Nunca devem profetizar ao mesmo tempo para não afetar a ordem do culto. (1 Co 14.26-33) Toda profecia que contraria o ensino das Escrituras deve ser classificada como falsa, razão pela qual as profecias devem ser julgadas. (1 Co 14.26; 1 Jo 4.1)


3.2 Variedade de línguas – As línguas estranhas como sinal são dirigidas a Deus são ilimitadas. O dom de variedades de línguas é dirigido à igreja e não é dado a todos que são batizados no Espírito Santo. Tudo depende da soberania, do propósito e da vontade do Espírito Santo. (1 Co 12.11) Tem que ser acompanhado de interpretação e é equivalente a uma profecia. O dom de interpretação não existe sozinho. Serve para explicar o que foi dito em línguas. Não é uma tradução lingüística, pois a linguagem não é lógica. Veja 1 Coríntios 14.

Observações:


1. Dons espirituais e fruto do Espírito Santo – Dons e Fruto ambos denotam a habitação do Espírito, mas os dois não são a mesma coisa, os propósitos diferentes. Os dons são serviços para serem prestados aos outros, enquanto que o fruto do Espírito Santos são traços característicos da pessoa de Cristo implantado no crente mediante a obediência à Palavra.


2. Dons espirituais e Talentos – Que diferença há entre um dom espiritual e um talento? Todos nós nascemos com certos talentos, ou seja, habilidades naturais para realizar muitas tarefas na igreja. Um professor secular ao se converter pode se tornar “espiritual” e assim ganha a capacidade para ministrar para a igreja com o mesmo talento, mas os dons do Espírito Santo são sobrenaturais. Através dos dons espirituais o mundo há de reconhecer que Deus está no meio dela. Primeiramente Deus opera em nós o novo nascimento espiritual (que são evidenciados pelo fruto do Espírito que é a conversão) e através do batismo no Espírito Santo podemos receber os dons espirituais.

3. Manifestações – Conforme 1 Coríntios 12:7 o dom espiritual é uma “manifestação do Espírito.” Então eles são manifestados e não que tenhamos controle sobre eles, pois afinal o Espírito Santo é soberano. Para concluir, o exercício dos dons espirituais demonstra em suma, como o Espírito Santo é visto. Uma das maiores bênçãos que podemos desfrutar é quando os membros de uma igreja exercitam os dons uns para com os outros. Um dom espiritual não é apenas uma habilidade para servir, ele é um canal pelo qual o Espírito Santo ministra ao corpo. E fazendo parte da como igreja, como o corpo de Cristo, torna-se um grande privilégio Deus escolher ministrar ao Seu povo através de nós. É simplesmente incomparável.


“Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos.” (2 Timóteo 1.6)


A primeira obra do Espírito Santo na vida do homem é convencê-lo do pecado mostrando-lhe a necessidade de se converter. (Lc 1.14-17) A conversão real se evidencia pela progressiva separação do pecado (santificação) cujo resultado é a manifestação do o fruto do Espírito Santo. É também o Espírito Santo que nos faz ver a grande necessidade de evangelizar o mundo. Entretanto para executar esta nobre tarefa com eficiência precisaremos de poder, ou seja, de unção, em fim da graça de Deus. Daí a necessidade do batismo no Espírito Santo. A palavra batismo vem do grego baptismós e significa imersão de alguma coisa. Neste ato o crente é envolvido, imerso na plenitude do Espírito Santo e assim ele é revestido com poder do alto.


1. EVIDÊNCIA DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO


A principal evidência do batismo no Espírito Santo é o ato de falar em línguas, concedidas pelo próprio Espírito Santo e não por nós mesmos. É uma promessa do Pai para qualquer crente em qualquer época em qualquer lugar. Veja as passagens bíblicas abaixo:


No cenáculo. (At 2.2,3)

Na casa de Cornélio. (At 10.44)

Na vida de Paulo. (1 Co 14.18)


Antes do Pentecostes, o Espírito Santo havia descido na vida de várias pessoas como João Batista (Lc 1.47), Isabel (Lc 1.41), Zacarias (Lc 1.7) e Simeão (Lc 2.52). Entretanto não há nenhum registro de que algum desses personagens haja falado línguas estranhas. Mas no dia de Pentecostes, o derramamento do Espírito Santo foi assinalado assim: eles falaram em línguas. Em Atos 2.4 lemos: “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.”


2. A FINALIDADE DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO


Realizar a obra de evangelização com ousadia, poder e autoridade celestial. (At 1.8; 4.31,33)

Produzir mais conversões. (At 11.24)

Dar visão dos perdidos. (At 16.9; At 18.9-11)

Proporcionar mais intimidade com Deus e assiste em nossas fraquezas. (1 Co 14.4; Rm 8.26)

Preparar-nos para receber dons do Espírito Santo para edificação pessoal e crescimento da igreja. (1 Co 12-11)

Capacitar-nos a desbaratar o inimigo. (2 Co 10.4,5)


3. COMO RECEBER O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO




Não existem regras específicas para receber o batismo no Espírito Santo, entretanto podemos desenvolver algumas atitudes essenciais em relação a esta bênção:


Obedecer a Palavra. (At 5.32)

Desejar. (ter sede) (Jo 7.37-39).

Buscar com perseverança. ( Lc 11.13; At 1.4)

Confiar que vai receber. (Mc 11.24; 1 Jo 5.14,15)

A busca pelo batismo com o Espírito Santo:


O batismo no Espírito Santo está disponível a todos que perseverarem em buscá-lo, por isso devemos incluí-lo com prioridade em nossos seus pedidos diários e ter confiança que vamos recebê-lo. Ore com alegria e deleite-se no Senhor (Salmos 37.4) Se o inimigo sussurrar que você não vai ser batizado, não creia, continue glorificando a Deus. Satanás sempre vai se opor a este revestimento porque ele sabe que um crente revestido do poder do alto sempre atuará de forma ofensiva contra o reino das trevas. Em Cristo somos mais que vencedores

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extraído do site:blogdosemeador.com

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