sábado, 17 de março de 2018

Saiba tudo sobre: A verdade do dízimo!

1. O Antigo Testamento. O vocábulo dízimo quer dizer “a décima parte”. No contexto bíblico, refere-se àquilo que é devolvido ao Senhor, quer em dinheiro, quer em produtos e bens (Pv 3.9). Já a oferta tem o sentido de contribuição voluntária. O que deve ficar claro é que a lei mosaica não criou as práticas do dízimo ou das ofertas, mas apenas deu-lhes conteúdo e forma através das diversas normas ou leis que as regulamentaram. Tal verdade fica patente ao constatar que o ofertar já era uma prática observada nos dias de Abel (Gn 4.4), e que o dízimo já era praticado pelos patriarcas (Gn 14.20; 28.22).
No período mosaico, o dízimo aparece como preceito de um princípio já existente no período patriarcal. Os preceitos mudam e até desaparecem, todavia, os princípios são imutáveis e permanentes. De acordo com a Lei de Moisés, os dízimos deveriam ser entregues aos sacerdotes para a manutenção do culto e também para o sustento dos levitas já que estes não tinham possessão em Israel (Nm 18.20-32).”

Nesta lição estudaremos alguns aspectos muito importante sobre os dízimos e as ofertas. Logo na introdução o pastor José Gonçalves ressalta "As distorções provenientes da Teologia da Prosperidade comprometem as práticas bíblicas de o crente ofertar e dizimar para a Obra do Senhor." Em relação a essa afirmação há tantos exemplos que fica difícil enumerar todas as distorções pregadas hoje pelos teólogos da prosperidade. Mas, uma delas já foi estudada na lição anterior, querer barganhar com Deus (veja o slide de conclusão desta lição). Pois, um dos maiores erros que se pode cometer nesse aspecto que estamos estudando, é dizimar ou ofertar como se estivesse fazendo um negócio com Deus, é como se estivesse fazendo um contrato com Deus, eu dou 10% e o Senhor me dá 100 vezes mais. Após eu ter dizimado ou ofertado, sinto-me no direito de cobrar de Deus o retorno do meu investimento, que aliás, deve ser muitas vezes maior do que a minha contribuição.

Vejamos o sentido original de dizimar e ofertar, "os dízimos deveriam ser entregues aos sacerdotes para a manutenção do culto e também para o sustento dos levitas já que estes não tinham possessão em Israel" (Nm 18.20-32). Deus separou os levitas para o serviço exclusivo da Casa do Senhor, os levitas cuidariam das coisas de Deus e o Senhor cuidaria deles suprindo as suas necessidades. Por isso, os demais israelitas deveriam sustentar os que estavam exclusivamente a serviço da Casa do Senhor contribuindo com a décima parte das suas rendas, em contrapartida, Deus também se preocupou com os que iriam contribuir, e prometeu abençoar-lhes de tal modo que essa parte que estaria sendo dizimada não iria lhes fazer falta. "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes." (Ml 3.10). Observe, Deus se preocupou com o todo, com aqueles que iriam servi-lhe continuamente e com aqueles que estariam contribuindo com a manutenção da Casa do Senhor, os cuidados de Deus alcançou a todos.

Observe bem os seguintes versículos, "Eis que eu te tenho dado a guarda das minhas ofertas alçadas, com todas as coisas santas dos filhos de Israel" (Nm 18.8)  "E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança" (Nm 18.21). Veja como Deus se refere aos dízimos e ofertas nesses textos, "minhas ofertas" "tenho dado todos os dízimos". Observe que Deus não está dizendo que vai instituir em Israel ofertas para os levitas, ou que dará ordem para que os israelitas entreguem a décima parte das suas rendas a partir da separação da tribo de Levi. Dizimar e ofertar ao Senhor já existia, Deus apenas destina para os sacerdotes e levitas o que já era instituído antes de Israel existir. A prova disso é que Abraão entregou o seu dízimo a Melquisedeque "E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo." (Gn 14.20). 

Outro ponto muito importante a ser observado é que os dízimos e as ofertas são destinados para Deus, veja outra vez como Deus diz "minhas ofertas". Amados, Deus não disse que a partir da separação da tribo de Levi não receberia mais os dízimos e ofertas, portanto, quem oferta ou quem dizima faz isso diretamente para Deus, é uma forma de adoração ao Criador do Céus e da Terra, Abel  já entendiam isso (no livro de Gênesis) e oferecia a Deus o melhor que produzia. A ordem nunca foi alterada, sempre entregamos os dízimos e ofertas a Deus, e o Senhor por sua bondade entrega aos seus sacerdotes e levitas. 

Há muitos cristãos deixando de ofertar e dizimar porque estão com uma visão errada sobre esse princípio divino, estão pensando que o líder religioso da sua Igreja administra mal, ou que está só enriquecendo o pastor, etc. Corrija essa visão distorcida hoje para não perderes a oportunidade de adorar a Deus como Abel, Abraão e tantos outros grandes homens de Deus, pois essa visão tão materialista e simplória é a visão que os não cristãos tem sobre a Igreja e seus membros. Nós devemos conhecer a verdade para que ela nos liberte desses conceitos e preconceitos mundanos.

Observe agora a grandeza de Deus. Se o Senhor destina bênçãos sem medida sobre a vida dos que contribuem com alegria, o que seria daqueles que não possuem salário? Coitados, perderiam a oportunidade de adorar com suas rendas e serem mais abençoados por Deus. Mas, é nessas horas que percebemos mais uma vez a grandeza de Deus. Amados, podemos entregar a Deus o dízimo quer em dinheiro, quer em produtos e bens, tudo o que nos servir de renda ou mantimento é por Deus recebido da mesma forma, veja esses versículos, "Todo o melhor do azeite, e todo o melhor do mosto e do grão, as suas primícias que derem ao SENHOR, as tenho dado a ti [...] Os primeiros frutos de tudo que houver na terra, que trouxerem ao SENHOR, serão teus [...] Tudo que abrir a madre, e toda a carne que trouxerem ao SENHOR, tanto de homens como de animais, será teu" (Nm 18:12-15). Além de receber segundo a possessão de cada um, Deus ainda avalia outro aspecto muito importante, a intensão do coração, a alegria de contribuir voluntariamente. "E, olhando Ele, viu os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro; E viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas; E disse: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva" (Lc 21.1-3).

Alguns podem fazer milhares de questionamentos quando o assunto é dízimos e ofertas, podem dizer que na sua igreja o pastor não presta conta dos dízimos, que o líder da igreja está usando todo o dinheiro para comprar o melhor carro, a melhor casa, a melhor fazenda, que a igreja é mantida pelas ofertas, porque não se sabe para onde vai os dízimos, que é dizimista de muitos anos, mas quando precisou de um auxílio do igreja para comprar uma passagem ou comprar um remédio ou comprar alimentos, não recebeu auxílio algum da sua igreja, que os dízimos hoje estão sendo usados como parâmetros para consagrações, quanto maior o dízimo mais fácil ser consagrado, ou que o tratamento dispensado pela liderança aos membros é de acordo com o rendimento da pessoa, ou que o irmão fulano recebe mais oportunidade na igreja porque você acha que o pastor tem medo dele mudar para outra igreja e perder o seu dízimo, ou que o pastor nunca te visitou porque o seu dízimo é pequeno. Enfim, há milhares de questionamentos que se pode fazer relacionado a esse assunto. Portanto, quero antecipar a minha resposta, a minha visão sobre o assunto. Todos esses questionamentos ainda existem porque estamos vendo o ato de dizimar e ofertar de forma errada. Mais um vez eu chamo a atenção para o texto Sagrado, nos versículos citados no parágrafo anterior aparecem várias vezes a expressão "que trouxerem ao SENHOR, serão teus", essa é ordem que permanece até hoje, eu entrego ao Senhor, e o nosso Deus entrega aos seus sacerdotes. Agora pergunto; os líderes (pastores) estão recebendo o dízimo de mim ou do Senhor? Os pastores terão que prestar conta pra mim ou para o Senhor? Se você conseguiu entender isso, então não há mais questionamentos, eu e você temos uma relação direta com Deus, e digo mais, o Senhor não manda fazer prova do pastor, manda fazer prova dELE "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos" (Ml 3.10). Você pode acrescentar, "mas, parece que o Senhor não está vendo tudo isso!!!" eu respondo, "será?" veja, "Assim, não levareis sobre vós o pecado, quando deles oferecerdes o melhor; e não profanareis as coisas santas dos filhos de Israel, para que não morrais." (Nm 18.32). A justiça de Deus não é a minha e nem a sua justiça, pense nisto.

Não perca o teu relacionamento com Deus por causa dos homens, não perca a oportunidade de adorar a Deus com as tuas primícias, não perca a oportunidade de ser mais abençoado por Deus contribuindo com alegria na Casa do Senhor

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Como vencer a depressão?


Texto chave: Salmo 32. 1-11

Introdução
Devemos entender que a depressão é uma doença muito séria que acomete pessoas de todas as idades, classes sociais e religiões. Sua gravidade pode levar pessoas até ao suicídio. Esse transtorno emocional, devido aos sintomas que os doentes apresentam, é tratado como tabu até em algumas igrejas. Abordarei o assunto à luz da Bíblia, com base em alguns exemplos bíblicos.


O que é depressão?
Do ponto de vista clínico, depressão, ou transtorno depressivo maior, é um problema que tem diversas causas e que se apresenta com uma grande variedade de sintomas. Os mais comuns são humor rebaixado acompanhado de tristeza, angústia e sensação de vazio, e redução da capacidade de sentir alegria e satisfação.

1. Quais são as causas da depressão?

1.1 — Fatores endógenos
Entre os fatores endógenos, de origem biofisiológica, destacam-se os distúrbios hormonais e químicos, bem como as alterações das células do cérebro devido a doenças degenerativas. Nesses casos, a depressão normalmente não tem qualquer relação com a história de vida da pessoa. O depressivo não possui motivos vivenciais para estar triste ou melancólico.

1.2 — Fatores exógenos
A depressão causada por fatores exógenos, denominada depressão reativa, normalmente é uma resposta a um acontecimento traumático, mais relacionada à maneira como a pessoa reage a determinadas situações de pressão emocional do que a fatores externos ao indivíduo. Entre as causas estão: alimentação inadequada; falta de exercícios; níveis elevados de estresse; perdas traumáticas; e injustiças e rejeições a que uma pessoa possa ter sido exposta.

II. Quais são os principais sintomas da depressão?
São muitos e variados os sintomas que caracterizam um quadro depressivo, dentre os quais podemos destacar: ansiedade; sentimentos de culpa, vazio, tristeza, desesperança, pessimismo, apatia, baixa importância e inutilidade; pouca autoestima; perda de energia e interesse pela vida e por atividades que antes eram apreciadas como prazerosas, inclusive o sexo; insônia ou demasiada sonolência; falta ou excesso de apetite, acompanhada de perda ou aumento de peso; fadiga e lentidão de movimentos; grande dificuldade de concentração e memorização e de desenvolver tarefas que exijam um pouco mais de raciocínio; inquietação; irritabilidade; impaciência; mau humor; e pensamentos recorrentes de morte e suicídio.

III. Quais são os tipos de depressão e os grupos de risco?

Os mais conhecidos tipos de depressão são a depressão maior, acrônica (ou distimia), a atípica, a pós-parto, a sazonal (durante estações do ano), a menstrual e a senil.
Vejamos as faixas etárias mais vulneráveis à depressão:

3.1 — Os idosos
Especialmente os idosos são alvos da depressão tanto por motivos hormonais e maior vulnerabilidade a doenças físicas, mentais e emocionais, como devido à exclusão social, que os leva a desenvolver sentimentos de menos-valia e inutilidade, sobretudo os que eram mais ativos e requisitados socialmente.

3.2 —As crianças e os jovens
Eles podem ter depressão devido a algum problema fisiológico — como predisposição genética ou disfunção hormonal — ou emocional — como perdas, luto ou abusos. Os pais precisam ter cuidado com os filhos e sempre estar atentos a qualquer mudança brusca no humor e no comportamento deles, acompanhadas de irritabilidade e queixas constantes em relação a problemas físicos, bem como perda de apetite, agitação, ansiedade ou pânico excessivo sem motivo, baixo rendimento escolar e isolamento social repentino.

IV. Por que é tão difícil tratar alguns depressivos?
Os principais motivos são desinformação e preconceito contra quem assume estar depressivo. Isso pode acontecer até no meio evangélico, embora devesse ocorrer o contrário, visto que a igreja é um “hospital”, um lugar de cura e restauração. Isso acontece porque muitos cristãos acreditam que todos os problemas mentais e emocionais são de ordem espiritual. Assim, imaginam que uma pessoa depressiva é fraca na fé, ou está em pecado, ou, pior, está possessa por algum espírito demoníaco.

A depressão à luz da bíblia
Existem, sem dúvida, inúmeras doenças emocionais e enfermidades físicas causadas por pecados não confessados (Si 32.1-11). No entanto, é preciso investigar cada caso, para averiguar a causa do problema e buscar o tratamento mais adequado, pois nem toda enfermidade mental ou emocional é causada por culpa ou por espíritos malignos.
A origem de algumas doenças pode ser espiritual. Esse foi o caso da febre que acometeu a sogra de Pedro, bem como da paralisia que obrigou uma mulher a andar encurvada por 18 anos. Jesus expulsou o espírito que causava a enfermidade, e ambas as mulheres foram curadas imediatamente (Ver Lc4.38,39; 13.11-13).

V. A depressão tem cura?
Analisemos as causas e os sintomas da depressão de Elias e o processo terapêutico usado pelo Senhor para curar o Seu servo.

5.1 — Os sintomas da depressão de Elias
Elias foi um dos mais expressivos profetas do Antigo Testamento (ver 1 RS 17-19; 2 Reis 1). Deus o usou em um momento crítico de Israel quando os profetas do Altíssimo estavam sendo perseguidos e mortos. Em 1 Reis 18, vemos o embate de Elias com os profetas de Baal e de Aserá no monte Carmelo, que culminou na morte destes pelas mãos de Elias. Isso enfureceu a rainha Jezabel, que jurou fazer o mesmo com ele (1 Rs 19.2). Temeroso, Elias fugiu para o deserto, lamentou-se por sua sorte e pediu a Deus para lhe tirar a vida (1 Rs 19.4).

Elias estava em um quadro depressivo. Ele:
5.1.1 — Isolou-se socialmente
5.1.2 — Deixou-se levar pelo desânimo e a falta de perspectiva
5.1.3 — Desejou desistir de tudo
5.1.4 — Prostrou-se e dormiu fora de hora
5.2 — O que teria levado Elias à depressão?

Israel estava numa situação critica por causa da idolatria dos israelitas— havia seca, fome e miséria. Os israelitas coxeavam entre dois pensamentos:
servir a Deus ou a Baal? (1 Rs 18.21). Estavam sendo levados, pela influência de Jezabel, a adorar Baal, o que causou indignação a Elias, que não viu mudança significativa nos israelitas mesmo após a vitória no Carmelo. Somem-se a isso as ameaças de morte feitas a ele.

VI. As formas de tratamento de Deus para curar a depressão de Elias

6.1 — O tratamento bioquímico
Elias adoeceu porque era um homem sujeito às mesmas fraquezas que nós (Tg 5.17), porque tudo sucede igualmente a todos (Ec 9.2). O Senhor restaurou o Seu servo enviando um anjo para confortá-lo, que tocou o profeta e disse: Levanta-te e come (1 Rs 19.5c). Elias, então, levantou-se e deparou-se com um pão cozido sobre as brasas e uma botija de água.

6.1.1 — O propósito divino do tratamento bioquímico em Elias Por que Deus alimentou o profeta?
Porque a perda de apetite é um dos sintomas da depressão. Elias comeu o pão e bebeu a água, voltando assim a dormir um sono terapêutico. O seu primeiro sono foi depressivo — o sono de quem deseja fugir do mundo e dos desafios da vida. Mas o segundo foi um sono tranqüilo e reparador, pois Elias estava exausto e precisava descansar.

6.2 — O tratamento emocional
Após algum tempo, o anjo tornou segunda vez e o tocou, dizendo: Levanta-
-te e come, porque mui comprido te será o caminho (1 Rs 19.7). Novamente Elias é alimentado pelo anjo e recebe palavras encorajadoras, assinalando que, apesar da crise, não era o fim para ele; como o cumprido seria muito longo, ainda havia muito que fazer.

6.2.1 — O propósito divino do tratamento emocional em Elias
Em vez de censurar Elias por seu desânimo, Deus o encoraja, dando-lhe
perspectiva para o futuro. Deus procura levantar a autoestima do Seu servo e estimula-o a continuar lutando pela vida. Em outras palavras, o Senhor diz: “A sua vida não acabou. Você verá o resultado do seu trabalho. Vou fazer milagres e restaurar a sua vida”.

6.3 — O tratamento psicológico
O profeta se levantou e caminhou durante 40 dias e 40 noites pelo deserto até encontrar uma caverna, onde passou a noite. E eis que a palavra do Senhor veio a ele e lhe disse: Que fazes aqui Elias? (1 Rs 19.9b). Ao perceber que o profeta continuava triste e tentava isolar-se mais ainda num lugar escuro, Deus não envia um anjo; Ele fala diretamente com o profeta: “Que fazes aqui, Elias? Diga: por que você ainda está triste, perturbado e depressivo?.

6.3.1 — O propósito divino do tratamento psicológico em Elias
Esses questionamentos do Senhor faziam parte do tratamento psicoterápico, pois a cura começa quando verbalizamos os nossos sentimentos e falam os daquilo que nos está incomodando, perturbando e deprimindo. Elias extravasou os seus sentimentos (1 Rs 19.10). O profeta havia perdido a sua perspectiva de quem é Deus, por isso era necessário que ele saísse da caverna (1 Rs 19.11,12).

VII. A importância da fala no processo terapêutico
Neste tópico falemos sobre:

7.1 — A livre expressão dos pensamentos e dos sentimentos pela oração.
Um dos meios terapêuticos mais eficientes para expressarmos o que pensamos e sentimos, sem medo de sermos censurados ou mal interpretados, é a oração. Orar nada mais é do que falar e conversar com Deus, contando a Ele tudo o que está em nosso coração. Em meio à aflição, abra o seu coração para o Senhor e clame por misericórdia (Si 116.1-5).

7.2 — A organização mental
A oração faz parte do arsenal de Deus para o cristão (Ef 6.10-18). Sabe por que Deus disponibilizou essa arma? Porque, nestes últimos dias da Igreja na terra, Satanás tem atacado com mais voracidade ainda a mente de milhares de pessoas, tornando-as ansiosas, nervosas, medrosas, tristes e depressivas. Ele faz isso para desestabiizá-las emocional e psicologicamente. Mas nós temos a mente de Cristo (1 Co 2.16h).

VIII. O encorajamento no processo de cura da depressão

8.1 — Deus animou Abraão com promessas e revelações
Por meio de revelações e palavras de incentivo da parte de Deus, Abraão pôde aguardar no cumprimento das promessas sem desanimar. Deus prometeu que a descendência de Abraão seria como o pó da terra (Gn 13.16) e as estrelas do céu (Gn 15.5). Após 400 anos no Egito, os israelitas sairiam de lá com grandes riquezas (Gênesis 15.13-16), e todas as famílias da terra seriam benditas em Cristo (Gn 12.3).

8.2 — Josué foi encorajado a substituir Moisés
Imagine o peso da responsabilidade sobre os ombros de Josué! Após a morte de Moisés, o grande líder israelita, Josué foi comissionado por Deus a conduzir o povo de Israel a Canaã. Por isso, o Senhor o incentivou por três vezes, dizendo: Esforça-te e tem bom ânimo (Josué 1.6; 1.7 e 1.9).

8.3 — Paulo foi encorajado a suportar o espinho na carne
Em 2 Coríntios 11.24-28, Paulo conta resumidamente as aflições que teve de enfrentar para testemunhar seu amor por Cristo. Para alguns, bastaria experimentar um décimo do que esse apóstolo passou, para desistir da vida cristã e entregar-se à angústia, ao desânimo e à depressão. O segredo dele está em suas declarações em Filipenses 3.13,14.

8.4 — Somos encorajados a encorajar
Temos de animar outras pessoas, falando das maravilhosas promessas que há na Palavra de Deus. Ele é fiel e poderoso para cumpri-las em nossa vida. Além disso, devemos pedir graças para prosseguir no caminho que Deus reservou a nós (ver Jr 30.12,13,17,18,22).

Conclusão

Trilhe o caminho da cura, pois Deus está falando ao seu coração. Mesmo que você não esteja sofrendo de depressão, talvez esteja sendo preparado para ajudar alguém próximo que padece desse problema. Afinal, a alegria, o encorajamento, o aconselhamento e a boa companhia muito contribuem no processo de tratamento do coração deprimido.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Obediência aos lideres da igreja! Porque devo obedecer aos pastores da minha igreja?

Por que devemos obedecer aos pastores? Há hierarquia na igreja?

Conquanto a Palavra de Deus ordene: “Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas” (Hb 13.17), aumenta a cada dia o número de cristãos rebeldes, que não se sujeitam aos líderes eclesiásticos chamados verdadeiramente por Deus e pensam que estão certos. Não respeitam pastores, verberam contra a liderança e afirmam que só devem obediência a Deus. “Igreja não é quartel general”, afirmam. E, generalizando, chamam qualquer liderança firme e segura de coronelista. Na Bíblia, a Palavra de Deus, vemos que o próprio Deus prioriza e hierarquiza. Ele — que podia ter formado todas as coisas com uma única palavra — fez questão de formar tudo a seu tempo, dia após dia (Gn 1). O Senhor também pôs em ordem as tribos de Israel (Nm 2). Nosso Deus é um Deus de ordem (1 Co 14.40).

De acordo com 1 Coríntios 12.28, vemos que Deus hierarquiza dons e ministérios. A hierarquia, nesse caso, existe, não para que o portador de certo dom e ministério se considere superior aos outros, e sim para que haja ordem. Deus pôs na igreja “primeiramente apóstolos” (1 Co 12.28; Ef 4.11). Os apóstolos são homens de Deus, enviados por Ele, com grande autoridade, e não autoritarismo, que formam a liderança maior da igreja — independentemente dos títulos empregados pelas denominações (pastores-presidentes, bispos, reverendos, pastores, presbíteros, etc.). Mas não se deve confundir títulos com ministérios e dons. Estes vêm do Espírito Santo, enquanto os títulos são conferidos pelos homens. Na Assembleia de Deus fiel ao seu perfil teológico-eclesiástico-consuetudinário original, por exemplo, não existe o título de apóstolo. Mas isso não significa que não exista o ministério apostólico. Este, segundo a Bíblia, perdurará “até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Ef 4.13).

O texto de 1 Coríntios 12.28 afirma, também, que Deus pôs na igreja “em segundo lugar, profetas”, mencionados em Efésios 4.11 na mesma posição, depois dos apóstolos. Os profetas que receberam, de fato, o ministério profético, não devem ser confundidos com os crentes que falam em profecia nos cultos, também chamados de profetas em 1 Coríntios 14.29. O ministério profético neotestamentário é formado por pregadores (pregadores, mesmo!) da Palavra de Deus, portadores de mensagens proféticas. Em seguida, a Palavra do Senhor, ainda em 1 Coríntios 12.28, assevera: “em terceiro, doutores”. Veja como essa hierarquização ocorria na igreja de Antioquia da Síria: “havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo” (At 13.1). Nesse caso, os doutores, que atuam juntamente com os profetas, são ensinadores da Palavra de Deus. Há casos, como o de Paulo, em que três ou dois dos ministérios mencionados (apóstolo, profeta e doutor) estão presentes (1 Tm 2.7). Os ministérios de pastor e evangelista certamente fazem parte dos três escalões mencionados em 1 Coríntios 12.28, posto que são títulos relacionados com a liderança maior da igreja.

Em 1 Coríntios 12.28, também está escrito: “depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas”. Milagres só vêm depois de apóstolos, profetas e doutores? Isso mesmo. Na hierarquização feita por Deus, o ministério da Palavra é mais prioritário que os milagres, haja vista serem estes o efeito da pregação do Evangelho (Mc 16.17). Observe que João Batista foi considerado por Jesus o maior profeta dentre os nascidos de mulher, mesmo sem ter realizado sinal algum (Jo 10.41). Se não houver hierarquia nas igrejas, para que servirão os cargos e funções? Qualquer pessoa, dizendo-se usada por Deus, poderá mandar no pastor. Aliás, isso estava acontecendo na igreja de Tiatira, e o próprio Senhor Jesus repreendeu aquele obreiro frouxo que não estava exercendo a liderança que recebera do Senhor (Ap 2.20).

Deus é Deus de ordem! Os princípios divinos da priorização e da hierarquização aparecem em várias outras passagens neotestamentárias. Em 1 Coríntios 14.26, vemos que, no culto coletivo a Deus, deve haver ordem. Quanto à ressurreição, está escrito: “cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda” (1 Co 15.23). E, na Vinda de Jesus, tal princípio também será aplicado: “os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens” (1 Ts 4.17). Em 1 Tessalonicenses 5.23, vemos que Deus prioriza o espírito, na santificação: “e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. Essa ordem mostra que a obra santificadora do Espírito Santo ocorre de dentro para fora, e não de fora para dentro.

Finalmente, o apóstolo Paulo parabenizou os crentes da cidade de Colossos porque naquela igreja havia ordem (Cl 2.5). E ordem também significa respeitar a hierarquia! Afinal, os ministérios e dons não são invenção humana. Eles foram dados por Deus para edificação do Corpo de Cristo (Ef 4.11-15).

Ciro Sanches Zibordi

 Pergunta: "Devemos obedecer aos nossos pastores?"

Resposta:
O versículo que mais diretamente se refere a esta questão é Hebreus 13:17: "Obedecei a vossos guias, sendo-lhes submissos; porque velam por vossas almas como quem há de prestar contas delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil."

Os pastores ficam profundamente feridos em ver pessoas ignorando o conselho de Deus que eles compartilham. Quando as pessoas ignoram a Palavra de Deus, elas o fazem não só para a sua própria dor, mas também em detrimento dos que as rodeiam. Os jovens têm a tendência de ignorar o conselho dos mais velhos, cometendo o erro de confiar em sua própria sabedoria e no conselho de seu próprio coração. Um pastor piedoso compartilha preceitos da Palavra de Deus porque deseja servir a Deus e alimentar o rebanho com alimento espiritual que resultará em experimentar a vida abundante que Jesus prometeu (João 10:10b).

O oposto do pastor piedoso é o "falso pastor" que não tem como objetivo o bem-estar do rebanho, mas está mais interessado em manter o controle e exercer domínio sobre os outros, ou deixa de estudar a Palavra de Deus e, portanto, ensina os comandos dos homens em vez dos de Deus. Os fariseus no tempo de Jesus eram culpados de serem "guias cegos" (Mateus 15:14). Há também repetidas advertências sobre falsos mestres em Atos, nas Epístolas e em Apocalipse. Devido à existência desses líderes egoístas, pode haver momentos em que desobedecemos ao homem a fim de obedecermos a Deus (Atos 4:18-20). No entanto, as acusações contra um líder de igreja não devem ser feitas levemente e precisam ser corroboradas por mais de uma testemunha (1 Timóteo 5:19).

Os pastores piedosos realmente valem ouro. Eles são geralmente sobrecarregados, mal pagos, carregam uma grande responsabilidade e, como Hebreus 13:17 afirma, um dia terão de prestar contas dos seus ministérios diante de Deus. Primeiro Pedro 5:1-4 ensina que eles não devem ser ditadores, mas devem liderar pelo seu exemplo e ensinamento saudável (1 Timóteo 4:16), em humildade de coração. Como Paulo, eles devem ser como mães que realmente amam seus filhos. Os pastores piedosos estão dispostos a se entregar pelo seu rebanho e governam com mansidão (1 Tessalonicenses 2:7-12, João 10:11). São também caracterizados por sincera devoção à Palavra e à oração (Atos 6:4) para que possam governar no poder e sabedoria de Deus e dar à igreja carne espiritual para produzir cristãos saudáveis e vibrantes. Se esta for uma descrição próxima do seu pastor (nenhum homem na terra é perfeito), ele é digno de "dupla honra" e obediência enquanto declara os ensinos claros de Deus (1 Timóteo 5:17).

Portanto, a resposta à pergunta é que sim, devemos obedecer aos nossos pastores. Devemos também orar por eles sempre, pedindo a Deus que lhes conceda sabedoria, humildade, amor ao rebanho e proteção enquanto protegem aqueles sob os seus cuidados.


got question

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Abatendo o Soberbo e Exaltando o Humilde



TEXTO: 
Provérbios 29.23
A soberba do homem o abaterá, mas a honra sustentará o humilde de espírito.

Tiago 04.06
... Pelo que diz: Deus resiste aos soberbos; mas dá graça aos humildes.

INTRODUÇÃO

O homem é um ser totalmente complexo, mas isso assim se fez após a entrada do pecado no mundo, quando um ser maligno usando de artimanha e estratégia, um ser que não devemos menosprezar que outrora tinha sido um querubim ungido e agora é um anjo caído, e ainda carrega consigo uma mente diabólica veio e introduziu dentro da natureza humana um vírus chamado pecado, e daí em diante tudo foi deformado.

O homem vive buscando algo que realmente possa massagear seu ego, que possa o colocar em destaque, que lhe dê um sentimento de onipotência humana, e isso é conseqüência do mal trazido pelo pecado.

Uma das coisas que devemos reconhecer, que todo homem (isso não é regra) em geral buscam o sucesso e quando chegam lá são corrompidos pelo próprio sucesso e se transformam em seres prepotentes. Mas nos esquecemos que chegar no topo pode ser fácil ou difícil, mas ficar no topo é diferente, é um desafio, é ser alvo constantes de pedras e flechas vindas de amigos e inimigos.

Nessa mensagem quero compartilhar de algo que está explicito no contexto bíblico que muitos já compartilharam e dentro desse contexto quero dar minha parcela de contribuição, pois a palavra de Deus se renova todos os dias, e o homem não é o dono da palavra sagrada, mas Deus o é. Então me desejo é como sempre que cada amado irmão abra seu coração e desfrute da palavra de Deus.

A DIFERENÇA ENTRE SOBERBA E HUMILDADE

Para que possamos entender o que vem adiante nessa mensagem, precisamos antes compreendermos a diferença entre a soberba e a humildade, pois muitos e não poucos acabam por terem um entendimento distorcido acreditando que o fato de passar a usar roupas de grifes famosas é soberba e se curvar com o rosto em terra é humildade, e ambas palavras trazem dentro de si uma profundeza maior em seu contexto. Senão vejamos:

SOBERBA:

É o sentimento negativo caracterizado pela pretensão de superioridade sobre as demais pessoas, levando a manifestações ostensivas de arrogância, por vezes sem fundamento algum. É o orgulho em alto grau; arrogância, presunção; sentimento desdenhoso de superioridade para com o próximo.

HUMILDADE:

Consiste em ter consciência das próprias limitações, não apropriar-se dos dons, valores, qualidades, reconhecendo que tudo se recebeu; tudo o que tem; tudo o que é veio da bondade infinita de Deus. É reconhecer que em alguma área existe alguém mais sábio do que você.

Agora que sabemos o real significado de ambas palavras precisamos reconhecer que acima de nosso entendimento está a palavra de o poder de Deus que antes que o mundo fosse mundo já havia escrito que Ele é soberano e Ele sabe como lidar e tratar com pessoas que reconhecem e praticam quer seja a humildade ou quer seja a soberba. Como disse está explicito na bíblia a história de dois homens que nos mostram muito bem a ação de Deus com esse tipo de pessoa, e assim veremos o agir de Deus no tratamento com tais pessoas. Vejamos primeiro o soberbo.

NABUCODONOSSOR, UM HOMEM SOBERBO

Sou defensor de que para falarmos de alguém devemos antes conhecer este alguém, sabermos quem foi o que esta pessoa fez para chegar aonde chegou. Então vamos conhecer quem foi o rei Nabucodonosor.

Nabucodonosor, um homem audacioso, corajoso que junto com seu pai, Nabupolassar conquistou em dezenove anos quase todo mundo habitado da época . Seu reinado tem início em 604 a.C. Torna-se o principal soberano dessa segunda fase e transforma Babilônia na “rainha da Ásia”. Líder militar de grande energia e crueldade. Possuía um imenso exército e assim ele aniquila os fenícios e obtém a hegemonia no Oriente Médio, com exceção do Egito. Nabucodonosor restaurou a Torre de Babel com 240 m de altura, coisa que 42 reis que o antecederam não conseguiram, e dedicou tal feito ao deus Marduco, o padroeiro da Babilônia. Também criou os jardins suspensos da Babilônia uma das maravilhas do mundo só para agradar sua esposa Amoai, uma mulher que veio de uma área rulicola, plantando fores em cima das muralhas de 22 metros de altura por 42 de largura com 100 portas de bronze. Nabucodonosor criou o maior reservatório de água com cerca de 1000 metros de diâmetro para ser usada na irrigação. Foi no reinado de Nabucodonosor que se iniciou a construção de navios. Na segunda metade do século VI a.C., Nabucodonosor invade e conquista Jerusalém a cidade santa do grande Deus rouba os pertences do templo e realiza a primeira deportação de judeus para a Mesopotâmia, no episódio conhecido como o cativeiro da Babilônia.

DO TRONO PARA O PASTO

O livro do profeta Daniel nos relata no capítulo 4, a partir do versículo 29, que certo dia o rei Nabucodonosor estava andando pelo seu palácio e a soberba lhe invadiu o coração e nesse momento uma voz soberana infinitamente desse do céu e lança o grande rei na condição de animal, onde pêlos cresceram pelo corpo, suas unhas ficaram como a de animais e ele andava pelo pasto comendo como um animal, e por sete anos ficou o grande rei vivendo como um animal.

A soberba precede a queda, e isso nós sabemos muito bem e hoje muitas pessoas tem chegado a local de destaque e assim também estes tem enchidos seus corações da imundícia da soberba. Se achando melhores do que os outros, desfazendo dos pequenos irmãos. Estes acham que seus ministérios são melhores, que seus filhos são melhores, que seu trabalho, seu salário, sua vida, tudo é melhor e com olhares altivos olham para seus irmãos os menosprezando e pisando naqueles que ainda estão por baixo tentando crescer.

Deus vai fazer com que estes provem do pasto, pois chegaram no topo e não valorizaram o favor de Deus, pois Deus disse a Nabucodonosor que Ele é soberano e Ele põe e tira quem Ele quer, e para que soubesse que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens. Deus vai abater o soberbo para que saibam que o Altíssimo tem a soberba como abominação. Nabucodonosor cresceu e chegou ao topo, subiu e atingiu o ápice, mas agora caiu e foi levado para o pasto por encher o coração do mau.

DAVI, UM HOMEM HUMILDE

Como disse precisamos conhecer e saber de quem é que estamos falando, e a história sobre Davi é vasta, mas veja, e conheça um pouco sobre o rei Davi.     Gosto muito de falar sobre o rei David, pois se vamos meditar em um contexto por ele escrito, a mando e debaixo da orientação de Jeová, então certamente precisamos conhecê-lo.

"A carruagem celestial consistia de três rodas - Avraham, Yitzhak e Yaacov. O santo, bendito é ele, adicionou-lhe o rei David, como quarta roda, e a carruagem celestial assim se completou..." (do Zohar, o livro do esplendor)

Quem foi maior que o rei David, pergunta o Zohar? Líder carismático, valente guerreiro com coração de leão, amigo leal, teve a vida marcada por inabalável fé em Deus. Lutou e venceu muitas guerras, tanto militares como pessoais. De simples pastor, tornou-se o maior rei na história do Povo de Israel, fundando a única dinastia judaica real legítima. No entanto, não foi como guerreiro e nem mesmo como rei que David conquistou o coração de nosso povo e inspirou grande parte da humanidade. David é celebrado, acima de tudo, pelos Salmos que compôs. É lembrado por todo o sempre como o "doce poeta de Israel".

Apesar das vitórias e das glórias alcançadas, em todo o Tanach não há quem tenha sofrido tanto e por tanto tempo quanto David. Ninguém foi tão incompreendido, traído e perseguido quanto ele; mas, por outro lado, ninguém soube como ele, transformar seu sofrimento em cânticos de louvor a Deus.

Mais da metade do Livro de Salmos, o Sefer Tehilim, foi composto por David. Muitos são súplicas a Deus compostas em seus momentos mais difíceis. A vida do maior Rei de Israel se tornou símbolo da história de seu povo - o exílio, as perseguições, as lutas, os triunfos. Sua história espelha a nossa, suas palavras e súplicas tornaram-se as nossas.

A Cabalá ensina que David foi a personificação da Malchutó, a última Sefirá. Cada Sefirá é um canal espiritual pelo qual Deus interage com o mundo, transmitindo Energia e Plenitude Divina. Estas são algumas poucas referências sobre quem foi o rei Davi.

DO PASTO PARA O TRONO

Davi era humilhado por seus irmãos e seu pai. Vivia esquecido no meio das ovelhas de Jessé, cheirando a esterco e a urina de ovelha, mas enquanto estava esquecido por sua família ele escrevia cânticos de louvores a Deus. Enquanto estava jogado no campo Davi adorava a Deus e nunca teve olhares altivos, a soberba nunca havia entrado no coração daquele moço    .

E para chegar ao trono Davi tem que trabalhar muito. Davi tem que lutar contra o preconceito de sua família por ter sido ungido pelo profeta Samuel. Davi tem que esperar o tempo de Deus começar a agir em sua vida e logo se depara com um gigante de em nome do Senhor dos senhores ele se vê na obrigação defender o nome de Jeová, não que o Senhor precise de alguém que o defenda, mas Ele procura pessoas que não permitam que se zombe dEle.

Depois Davi tem que ajudar seu inimigo, Saul, que tenta o matar por diversas vezes, e por cerca de dez anos Davi tem que fugir da vingança de Saul. Mas mesmo tendo oportunidades de matar Saul, Davi não faz, pois era homem temente a Deus e sabia que isso não agradaria o coração do Senhor.

Davi sabia que a promessa de Deus era lhe dar o trono de Israel, mas antes ele ainda teria que ser fiel como rei em Hebron, e foi. Agora Davi é chamado para ser rei sobre todo Israel e assim se assenta no trono e se vê rei de Israel.

Sei que hoje mesmo os olhos do Senhor estão procurando homens e mulheres que seja humilde o bastante para os colocarem em posição de rei e rainhas, para os assentarem em tronos de governos, nos quais lhes serão confiados muitas coisas e coisas grandes, pois o Senhor tem prazer em ver um homem humilde.

Deus quer nesse momento lhe dar um trono de paz, alegria, prosperidade, saúde, riquezas e muito mais, mas será que você está disposto a agir como Davi? A esperar na humildade? A lutar pelo nome do Senhor? A conservar seu coração em humildade constante? Assentar-se do trono de sua vida e reinar sobre aquilo que lhe tem causado tristeza e espanto depende de você!

CONCLUSÃO
Seja você uma pessoa humilde de verdade, pois a Deus ninguém pode enganar e saia do pasto do sofrimento, das dívidas, da enfermidade e vá para o trono desfrutar do melhor do Senhor para sua vida. O segredo está dentro de você. Só você pode escolher ser humilde ou soberbo.

| Autor: Pr. Alexandre Augusto |